quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sem título [algo sobre mim]

É algo sobre mim, sobre minhas fraquezas. Coisas que incomodam... e sobre coisas que nunca vou entender. Então não comece esta leitura pensando que será um texto interessante “assim como os outros”.

Cansei da minha pseudo-inteligência. Cansei de ser quem eu acho que sou e que estou longe de ser e não ser quem realmente sou [e que aparentemente nunca serei].

Cansei dos olhares sobre o que acham que sou [e detesto ter que tentar explicar sempre. Não vejo a necessidade em tanta curiosidade sobre coisas sem importância, nada relevante] e odeio mais ainda o fato de explicar e não acreditar [nossa, isto me mata].

Cansei de trilhar mais de um caminho [‘santa’ indecisão] e chegar a lugar algum e perceber que nada adianta, pois em algum momento voltei e fiz as mesmas escolhas pensando que desta vez daria certo, afinal, o importante é não desistir, certo?! [já nem sei mais].

Cansei de tentar entender tudo e todos [o que não significa que não desisti das pessoas, algo me diz que devo continuar crente que há algo de bom nelas, o ruim é não conseguir distinguir e o mais importante, não julgar, afinal, somos 6 bilhões e cada um é diferente do outro].

Cansei de como as coisas são e cansei de tudo dizendo como elas devem ser [somos livres ou não?!] e de ver os defensores desta idéia serem os mais hipócritas e sem sequer seguir o mínimo do que diz [ok, redundante não, enfático sim].

Cansei de querer saber sobre muita coisa e nada entender, de achar que sei algo, mas sequer chego perto de uma ínfima parte da sua totalidade, diversos interesses de cultura e não seguir adiante [a culpa é minha ou seria de uma sociedade cujos olhos estão vendados? Esta é fácil de responder: a culpa é toda minha, apenas minha, e eu preciso aprender isto e confesso que não sei como ainda não havia percebido! Acho que são os meus olhos que estão há muito sem enxergar].

Estou perdida. As vezes é necessário não ver e fingir não ver para seguir adiante [infelizmente]. E assim descobrir que faço parte do problema e não da sua solução [e nem sei se consigo mais desviar o meu foco e pensar na sua solução, é difícil prosseguir, nadar, nadar e morrer na praia]. O pior [não encontrei palavra certa para definir isto] é que eu sei que o jogo pode ser revertido. Acho que preciso acreditar mais em mim, notar-me e esquecer o mundo lá fora, só assim mesmo para prosseguir.


FaBeer

Um comentário:

  1. Querida amiga Fá! [marquinha registrada né!kkk]

    Lendo o seu ultimo post [e gerando uma certa expectativa sobre ele], realmente fica difícil tecer comentários sobre os sentimentos de alguém...Mas eu sou forte! Eu consigoo! [Risooooos]
    Todas as angústias e anseios do seu texto foram respondidas por vc mesma na seguinte oração do final--"Acho que preciso acreditar mais em mim[...]". Vc percebeu?
    Alguém que gosta muito de nós e sabia que vc passaria por isso deixou o seguinte recado: "Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal." Mt 6: 26 e 34.

    Não se esqueça que, mesmo em meio às suas angústias, dores, incômodos e fraquezas, você é especial e única.
    E se mesmo assim, mesmo que por um momento, vc esquecer...
    Te digo como leitora e amiga fiel,

    Passarei sempre por aqui pra te lembrar tá! ;)

    Beijos....Su

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